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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Início do Flagelo - Parte 3


Desci do duto sem pensar nas conseqüências, mas eles estavam no andar de baixo, bem abaixo de onde eu estava foi quando consegui avistar a mulher, realmente era a Clara, fiquei desorientado por uns segundos, pois eles diziam que ela não iria matar, mas que ela iria ser o brinquedo deles, foi quando olhei para a loja de roupas e voltei para pegar a máquina registradora para jogar na cabeça de  um deles, um tinha agarrado ela mas ela revidava empurrando ele, o outro estava bem abaixo de min só observando.
Arremessei a máquina acertando um deles em cheio na cabeça, o vi caindo com muito sangue na cabeça, o outro homem se desesperou largou a mulher e atirou em minha direção, me escondi e ele gritava “vou te pegar!”.
Ouvi os passos dele correndo em direção a escada rolante que estava desativada, corri em direção a uma loja de conveniências que ficava no final deste andar, quando estava prestes a entrar na loja ele me viu e atirou, o tiro pegou em minha perna de raspão, gritei de dor, mas ele continuava a vir.
Quando entrei na loja de conveniências não sabia mais o que fazer, não conseguia ser muito rápido, então entrei na primeira rua da loja e me escondi atrás de uma das dezenas de prateleiras da loja, não tinha muita luz ali, somente estavam ligadas as luzes de emergência.
Ele entrou na loja e falava em voz alta “vou te matar! Você matou o único companheiro que tinha! Eu vou te achar!”. Fiquei com muito medo de morrer, pois sabia que se não conseguisse me livrar daquele homem, a minha esposa e filho provavelmente morreriam.
O homem passava de corredor em corredor atirando e iluminava bastante quando ele atirava, era tipo uma metralhadora não sei muito bem, então sorrateiramente andei até o fim da loja, e entrei no que eu acho ser o setor de ferramentas, avistei um machado pequeno, peguei e me escondi em baixo da prateleira, e esperei o homem passar.
Ele estava entrando nas ruas da loja sorrateiramente, até que ele entrou na rua em que estava eu vi o pé dele vindo e chegando cada vez mais perto, e ele parou ao meu lado, aproveitei a oportunidade e desferi um golpe em seu calcanhar partindo o tendão.
O homem arremessou a arma longe por conta da queda que levou, saí rapidamente debaixo da prateleira, e por alguns segundos pensei se realmente deveria matar aquele homem, ele gritava de dor e agonia, então peguei a arma dele e atirei nele a queima roupa matando-o.
Não acreditei ter matado um homem, nunca imaginei fazer isto em minha vida, foi uma experiência que pensei jamais sentir. Voltei para ver a Clara, mas ela não estava mais lá, somente havia lá o corpo do outro homem morto, a arma que estava com ele não estava mais ali, provavelmente a Clara tinha pegado.
Ela não tinha me visto, mas sabia que alguém tinha salvado sua vida. Gritei por ela por alguns minutos, mas nada apareceu, foi quando lembrei de ter visto o duto de Ar, já aberto quando cheguei, decidi então voltar a loja de roupas e entrar no duto.
Chegando lá, o duto estava sem a tampa, entrei no duto e continuei a rastejar até que encontrei uma passagem no duto que dava para uma espécie de lavanderia do Centro, foi quando vi o Tótó sozinho preso a uma mesa que tinha no meio da sala.
Muito emocionado abracei o Tótó, e logo em seguida a Clara apareceu atrás de mim e Falou meu nome... “Richard!”
Abracei a Clara como se não houvesse o amanhã, ainda em prantos perguntei pelo Johnny, ela disse que naquela noite ela tinha encontrado um casal e que eles tinham oferecido abrigo a ela e ao Johnny, porem na manhã seguinte o Johnny tinha desaparecido com todas as roupas e comidas que estavam no carro.
Foi quando ela veio para o centro à procura do casal, Logo me recordei do casal que me abrigou e deu comida, o que eles queriam com as crianças não sabia, mas lembro de uma criança com eles no dia em que me encontraram. Falei com a Clara para pegarmos tudo de roupas, agasalhos e comida que encontrássemos.
Pegamos umas bolsas colocamos comidas, agasalhos, facas, isqueiros e umas latas de tinta para usarmos de lança-chamas, caso acabasse a munição das armas e tivéssemos de usar de tal força.
Pegamos o Tótó e entramos no carro em busca do nosso filho Johnny.

Pessoal infelizmente esta é a  ultima parte que divulgarei desta história no blog, mas a história continuará no meu livro que sairá ano que vem se assim Deus permitir, o nome do livro será  "Flagelo", conto com a ajuda de todos para sucesso desta história!!!
grato pela compreensão de todos e o carinho mostrado nessas semanas de ação, leitura e emoção, Deus nos abençoe.


Abração.


Emerson Henrique Gomes de Souza, Baixista, levita, adorador, marido, amigo e agora... Escritor!rsrsrs...

2 comentários:

  1. Ansioso pela saída do livro,mto boa a história,deixa o leitor preso querendo saber de tudo,e da p sentir e imaginar todos os detalhes...ja sou fã desse escritor

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  2. vê agora se publica logo! vou ficar no pé (rsrsrsrsrs)!!!!!! shalom.

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