Desci do duto sem pensar nas conseqüências, mas eles estavam
no andar de baixo, bem abaixo de onde eu estava foi quando consegui avistar a
mulher, realmente era a Clara, fiquei desorientado por uns segundos, pois eles
diziam que ela não iria matar, mas que ela iria ser o brinquedo deles, foi
quando olhei para a loja de roupas e voltei para pegar a máquina registradora
para jogar na cabeça de um deles, um
tinha agarrado ela mas ela revidava empurrando ele, o outro estava bem abaixo
de min só observando.
Arremessei a máquina acertando um deles em cheio na cabeça,
o vi caindo com muito sangue na cabeça, o outro homem se desesperou largou a
mulher e atirou em minha direção, me escondi e ele gritava “vou te pegar!”.
Ouvi os passos dele correndo em direção a escada rolante que
estava desativada, corri em direção a uma loja de conveniências que ficava no
final deste andar, quando estava prestes a entrar na loja ele me viu e atirou,
o tiro pegou em minha perna de raspão, gritei de dor, mas ele continuava a vir.
Quando entrei na loja de conveniências não sabia mais o que
fazer, não conseguia ser muito rápido, então entrei na primeira rua da loja e
me escondi atrás de uma das dezenas de prateleiras da loja, não tinha muita luz
ali, somente estavam ligadas as luzes de emergência.
Ele entrou na loja e falava em voz alta “vou te matar! Você
matou o único companheiro que tinha! Eu vou te achar!”. Fiquei com muito medo
de morrer, pois sabia que se não conseguisse me livrar daquele homem, a minha
esposa e filho provavelmente morreriam.
O homem passava de corredor em corredor atirando e iluminava
bastante quando ele atirava, era tipo uma metralhadora não sei muito bem, então
sorrateiramente andei até o fim da loja, e entrei no que eu acho ser o setor de
ferramentas, avistei um machado pequeno, peguei e me escondi em baixo da
prateleira, e esperei o homem passar.
Ele estava entrando nas ruas da loja sorrateiramente, até
que ele entrou na rua em que estava eu vi o pé dele vindo e chegando cada vez mais
perto, e ele parou ao meu lado, aproveitei a oportunidade e desferi um golpe em
seu calcanhar partindo o tendão.
O homem arremessou a arma longe por conta da queda que
levou, saí rapidamente debaixo da prateleira, e por alguns segundos pensei se
realmente deveria matar aquele homem, ele gritava de dor e agonia, então peguei
a arma dele e atirei nele a queima roupa matando-o.
Não acreditei ter matado um homem, nunca imaginei fazer isto
em minha vida, foi uma experiência que pensei jamais sentir. Voltei para ver a
Clara, mas ela não estava mais lá, somente havia lá o corpo do outro homem
morto, a arma que estava com ele não estava mais ali, provavelmente a Clara tinha
pegado.
Ela não tinha me visto, mas sabia que alguém tinha salvado
sua vida. Gritei por ela por alguns minutos, mas nada apareceu, foi quando
lembrei de ter visto o duto de Ar, já aberto quando cheguei, decidi então
voltar a loja de roupas e entrar no duto.
Chegando lá, o duto estava sem a tampa, entrei no duto e
continuei a rastejar até que encontrei uma passagem no duto que dava para uma
espécie de lavanderia do Centro, foi quando vi o Tótó sozinho preso a uma mesa
que tinha no meio da sala.
Muito emocionado abracei o Tótó, e logo em seguida a Clara
apareceu atrás de mim e Falou meu nome... “Richard!”
Abracei a Clara como se não houvesse o amanhã, ainda em
prantos perguntei pelo Johnny, ela disse que naquela noite ela tinha encontrado
um casal e que eles tinham oferecido abrigo a ela e ao Johnny, porem na manhã
seguinte o Johnny tinha desaparecido com todas as roupas e comidas que estavam
no carro.
Foi quando ela veio para o centro à procura do casal, Logo
me recordei do casal que me abrigou e deu comida, o que eles queriam com as
crianças não sabia, mas lembro de uma criança com eles no dia em que me
encontraram. Falei com a Clara para pegarmos tudo de roupas, agasalhos e comida
que encontrássemos.
Pegamos umas bolsas colocamos comidas, agasalhos, facas,
isqueiros e umas latas de tinta para usarmos de lança-chamas, caso acabasse a
munição das armas e tivéssemos de usar de tal força.
Pegamos o Tótó e entramos no carro em busca do nosso filho Johnny.
Pessoal infelizmente esta é a ultima parte que divulgarei desta história no blog, mas a história continuará no meu livro que sairá ano que vem se assim Deus permitir, o nome do livro será "Flagelo", conto com a ajuda de todos para sucesso desta história!!!
grato pela compreensão de todos e o carinho mostrado nessas semanas de ação, leitura e emoção, Deus nos abençoe.
Abração.
Emerson Henrique Gomes de Souza, Baixista, levita, adorador, marido, amigo e agora... Escritor!rsrsrs...
Ansioso pela saída do livro,mto boa a história,deixa o leitor preso querendo saber de tudo,e da p sentir e imaginar todos os detalhes...ja sou fã desse escritor
ResponderExcluirvê agora se publica logo! vou ficar no pé (rsrsrsrsrs)!!!!!! shalom.
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