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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O Início do Flagelo - Parte 5


Disse pra ela em tom forte “Fala logo o que vocês pretendiam!”, ela não ficou assustada para minha surpresa, ela riu alto e falou “ Vocês não fazem idéia do que está por vir! Idiotas!” e cuspiu em mim!” dei-lhe um tapa em seu rosto, e ela riu mais e falou “Vocês não tem mais chance! Não dará mais tempo!” e continuou a rir sem parar.
Fiquei a pensar o que seria, fui até a porta escorei a cabeça no portal, foi quando ela disse “É! Nada aqui vai existir mais! Nada! A Bomba chegará a mais ou menos uma hora e todos vão morrer!”.
Peguei o filho e disse pra Clara sobre a bomba, ainda em frente a casa. E ela se desesperou, foi quando voltei para a mulher sentada a cadeira e perguntei “ONDE VOCÊS PRETENDIAM SE ESCONDER?! DIGA LOGO!” E dei outra tapa no rosto dela.
Ela riu e falou “Não falo, você vai ter que me levar até lá!” e soltou mais gargalhada.
Foi quando em uma atitude desesperada peguei um dos seus dedos e falei “se você não falar vou quebrar de um por um!”,  Ela riu, e eu quebrei um dedo dela, ela gritou de dor, e falou “Não vou dizer!” então quebrei outro, e Disse “vou fazer isso em todos eles!” quando estava prestes a quebrar o terceiro dedo ela falou “ Eu falo, mas por favor me leve com você, não quero morrer...” Então eu concordei.
Ela disse que a mais ou menos a 12 km ao sul, havia um casarão com um Bunker subterrâneo por trás do casarão que seria aonde eles iriam se proteger e depois seria resgatado, o pior de tudo é que não tinha acesso a carro durante esses 12 km.
Disse a ela que ficaria difícil de levar ela, mas que ia soltar a corda das pernas dela e ela poderia correr por conta própria.
Soltei a mulher, peguei as coisas e começamos a correr por dentro de uma estrada de barro, a mulher foi na frente, e fiquei com o Jhonny, a Clara e o Tótó.
Logo a frente vimos os idosos e as pessoas que fugiram, do cativeiro se abrigando em baixo das árvores. Como tínhamos menos de uma hora chamei uns idosos que se aproximaram e um homem, eles disseram “Pra onde vocês vão com tanta pressa? Não tem pra onde ir.” Falei rapidamente “Está vindo uma bomba pra cá, temos de nos esconder!” e continuamos andando.
Eles nos acompanharam enquanto os outros ficaram para trás, pena das crianças.
Era um caminho estreito, de barro com pedras que descíamos. De onde estávamos avistei o casarão.
Andamos por quase meia hora, descendo o barranco, éramos agora em 6, o homem 2 idosos e nós, ninguém falava nada, foi quando vimos a mais ou menos 2Km de nós havia um corpo caído no chão.
Apressamos o passo e quando chegamos perto, reconhecemos que era a mulher que tinha nos prendido, ela parecia ter caído de um barranco acima de nós, ensangüentada, e quase morrendo por conta da queda parecia querer falar, então me inclinei para ouvir o que ela tinha a falar.
Ela quase que sussurrando falou “Corra! Só há espaço para 5 pessoas lá!” essas foram as ultimas palavras dela, logo ela morreu me senti muito culpado por aquilo, pois tinha deixado as mãos amarradas e ainda estavam quando ela morreu.
Todos perguntaram quase que em uníssono “O que ela falou?” e disse a eles que não deu pra ouvir, ela quase não conseguia falar, os idosos não ligaram, mas o homem sabia que eu escondia algo.
A Clara apressou os passos, e o jhonny também e ela sutilmente me disse “Você está mentindo, o que ela falou? Sua cara não estava normal quando você levantou” Disse a ela que quando desse contaria e fiz um sinal como se o homem fosse um perigo para nós, e ela entendeu logo os outros também apressaram seus passos.
Chegamos ao casarão em aproximadamente 45 minutos de jornada, e fiquei a pensar em o que fazer para salvar minha família.
Disse a eles que o casarão era aonde iríamos nos esconder e que poderiam ficar alojados no porão. O Homem disse “Não vou ficar aqui! Você está escondendo alguma coisa cara!” falei pra ele que ele não tinha o que temer pois o piso da casa era coberto com um material muito resistente que minimizaria os impactos de uma bomba, pois era o casarão de um antigo general, e continuei inventando uma história por mais 5 mim. Engolindo ou não a história ele se calou e desceu a escada pro porão, foi quando chamei a Clara contei a ela e disse pra ela entrar no bunker que ficava logo atrás do casarão.
Para tentar enganar o homem entrei no porão também, a Clara pegou o Jhonny e o Tótó e os levou pra o Bunker.
Entrei, demorei uns 30 segundo e falei em voz alta “que demora da Clara, vou ver o que está acontecendo”, sai normalmente, e quando abri a porta dos fundos corri feito um louco para o bunker entreaberto, quando entrei no bunker que ia fechando, o homem gritou “Abra isso! Sabia que escondia algo! Por favor, abra!” o bunker realmente era muito apertado mau cabia nós 3 e o Tótó dentro.
Ele forçou a escotilha e conseguiu abrir, quando ele viu o Tótó ele disse “é só um cachorro” e tentou pega-lo, acertei um soco em seu rosto jogando ele para fora e fechei a porta.
Estava difícil respirar, a fome o calor e a falta de ar estavam me deixando maluco, o bunker tinha mais ou menos, 1 metro quadrado, parecia mais que era um refúgio, ou algo do tipo, mas que só servia adequadamente pra 1 pessoa, havia também uma lâmpada em uma das paredes e era sempre acesa.
O homem fora da cabine batia desesperado, chorou em cima da portinhola, implorou pra que eu abrisse, a Clara disse “é uma vida, Salve-o! Não agüento mais isso!” e começou a chorar.
Acho que faltava menos de 5 minutos para a tal bomba chegar, foi quando falei a ele “ Vou abrir mas se não se comportar vou te matar aqui dentro mesmo!” Abri a escotilha, e ele entrou.
O homem era magro de baixa estatura e parecia estar desesperado como eu, fechei a escotilha e ficamos assim, todos abaixados meio sentados no chão, o Jhonny com o Tótó no braço, sentando em um canto, logo ao seu lado a Clara e eu e o homem nos outros dois cantos.
Logo sentimos um grande impacto, no chão, tudo tremia demais durou mais do que eu imaginava, pensei nos idosos que ficaram na casa, nas crianças que ficaram para trás e no que a mulher havia me dito “...5 pessoas...” alguém mentiu pra ela, mas por que fariam isso?.
Logo depois de um grande impacto o som, a luz apagou, e em menos de 2 minutos de acontecimento tudo estava quieto e todos nós perplexos com o que havíamos sobrevivido.
Pensei que devíamos sair logo dali porque a mulher havia falado de alguém que iria resgatá-la, e eu não queria estar ali pra ver. Pessoas que seqüestram e matam pessoas não devem receber ordens de uma pessoa boa.
Ficamos uns 3 minutos ainda dentro do bunker em silêncio, quando resolvi abrir a escotilha.
Ao sair quase desmaio, tudo tinha sido devastado, e exclamei “ Meu Deus!”, tirei a Clara o Jhonny e o tótó do Bunker, o homem disse “agora o Bunker é só meu!” e fechou a escotilha do bunker.
Disse a Clara tudo que sabia e fomos ao encontro das montanhas, pois parecia ser as únicas coisas que tinham ficado de pé.
Ouvi o que seria o barulho de um Helicóptero mas, não tinha onde se esconder e as montanhas estavam a mais ou menos 2Km de distância, o casarão tinha sido totalmente destruído, porem corri com todos para ele pois minha esperança era que o Porão ainda estivesse lá.
O Ar era pesado demais, achei o que seria o porão mais também tinha sido destruído, e o corpo dos dois senhores estava lá, mas como era no subsolo, dava pra se esconder.
Quando a Clara e o Jhonny entraram no que restou do porão, o Helicóptero apareceu no céu, então me escondi e fiquei a observar na espreita.
Desceram 4 homens bem armados, e equipados com máscara de gás, bateram na escotilha, e quando o homem abriu atiraram nele e falaram em um rádio “Afirmativo! Sem Sobreviventes!” eles retornavam para o Helicóptero quando o Tótó assustado, latiu, e um deles olhou em minha direção, e falou com os outros.
Eles estavam vindo em nossa direção.

Pessoal muito obrigado pela paciencia que vocês tiveram, mas prometo não demorar tanto a escrever o resto da historia. 

Att 
Emerson Souza

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